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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A cigarra e a formiga

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

The vampire!

Happy Halloween!

Imagens para produzir histórias!

Mafalda

Rita, não grita!

Passeio maravilhoso!

Family

sábado, 17 de outubro de 2009

Livro: O livro da família

Livro: Bom dia todas as cores!

Livro: Linéia no jardim de Monet

Contos de Natal



Chinelos dourados


Faltavam apenas cinco dias para o Natal. O espírito da ocasião ainda não tinha me atingido, mesmo que os carros lotassem o estacionamento do shopping. Dentro da loja, era pior. Os últimos compradores lotavam os corredores.- Por que vim hoje? Perguntei a mim mesmo.Meus pés estavam tão inchados quanto minha cabeça. Minha lista continha nomes de diversas pessoas que diziam não querer nada mas eu sabia que ficariam magoados se eu não os comprasse qualquer coisa. Comprar para alguém que tem tudo e com os preços das coisas como estão, fica muito difícil. Apressadamente, eu enchi meu carrinho de compras com os últimos artigos e fui para a longa fila do caixa.Na minha frente, duas pequenas crianças - um menino de aproximadamente 10 anos e uma menina mais nova, provavelmente de 5 anos. O menino vestia roupas muito desgastadas. Os tênis me pareceram grandes demais e as calças de brim muito curtas. A roupa da menina assemelhava-se a de seu irmão. Carregava um bonito e brilhante par de chinelos com fivelas douradas. Enquanto a música de Natal soava pela loja, a menina sussurrava desligada mas feliz.Quando nos aproximamos finalmente do caixa, a menina colocou, com cuidado, os chinelos na esteira. Tratava-os como se fossem um tesouro. O caixa anunciou a conta.- São $6,09. Disse.O menino colocou suas moedas enquanto procurava mais em seus bolsos. Veio finalmente com $3,12.- Acho que vamos ter que devolver. - disse. Nós voltaremos outra hora, talvez amanhã.Com esse aviso, um suave choro brotou da pequena menina.- Mas Jesus teria amado esses chinelos, ela resmungou.- Bem, nós vamos para casa e trabalharemos um pouco mais. Não chore. Nós voltaremos. Disse o menino. Rapidamente, eu entreguei $3,00 ao caixa. Estas crianças tinham esperado na fila por muito tempo. E, além de tudo, era Natal. De repente um par de braços veio em torno de mim e uma pequena voz disse: - Agradeço, senhor.- O que você quis dizer quando falou que Jesus teria gostado dos chinelos? Eu perguntei.O pequeno menino me respondeu: — Nossa mãe está muito doente e vai pro céu. Papai disse que ela pode ir antes mesmo do Natal, estar com Jesus.E a menina completou: - Meu professor disse que as ruas no céu são de ouro, brilhantes como estes chinelos. Mamãe não ficará bonita andando naquelas ruas com esses chinelos?Meus olhos inundaram-se de lágrimas e eu respondi: — Sim, tenho certeza que ficará.Silenciosamente agradeci a Deus por usar estas crianças para lembrar-me do verdadeiro espírito de Natal. O importante no Natal não é a quantidade de dinheiro que se gasta, nem a quantidade de presentes que se compra, nem a tentativa de impressionar amigos e parentes. O Natal é o amor em seu coração, é compartilhar com os outros como Jesus compartilhou com cada um de nós. O Natal é sobre o nascimento de Jesus que Deus nos enviou para mostrar o quanto nos ama realmente.





O segredo de Papai Noel
Autor desconhecido.

Véspera de Natal. Um garotinho com olhos brilhantes sentou-se no joelho de Papai Noel, e o bom velhinho lhe perguntou:"Conte-me o seu segredo."A criança se erguendo à orelha de Noel sussurrou:"Como você faz isto ano após ano? Eu quero saber como... como você viaja pelo mundo entregando presentes. Você sempre tem o bastante para meninos e meninas do mundo todo, de nação a nação, e o seu saco sempre está cheio, nunca esvazia...Como faz isto querido Papai Noel?"Noel sorriu amavelmente e disse ao menino:"Não me faça perguntas duras... você não quer um brinquedo?"A criança balançou a cabeça e Papai Noel percebeu que não adiantaria argumentar. Ele precisava de uma resposta."Então, me escute..." - disse o bom velho."Meu segredo o fará mais sábio e triste. A verdade é que meu saco é mágico. Acomoda milhões de presentes para meu passeio na véspera de Natal e eu visito cada menina e cada menino.Algumas casas têm fome, outras são tristes. Algumas casas estão desesperadas, outras são ruins. Algumas casas estão destruídas e as crianças aflitas... O que eu deveria deixar nessas casas?Meu trenó está cheio de presentes, mas nessas casas, brinquedos não são o bastante. Assim, eu entro pé ante pé, beijo cada menina e menino e rezo com eles para que lhes seja dada a alegria do Espírito de Natal, o espírito que vive no coração da criança que não ganha, mas dá, e somente Deus é capaz de ouvir e responder às orações.Desta maneira, quando voltar no ano que vem, encontrarei essas casas cheias de paz e amor e meninos e meninas iluminados pela Luz do Alto.É uma árdua tarefa, meu pequenino irmão. Dar brinquedos a alguns e orações a outros. Mas, as orações são os melhores presentes, os melhores!Deus tem um modo correto de satisfazer a cada necessidade.Esta é a parte da sua resposta, o resto, querida criança, é que meu saco é mágico!Quanto mais se tira dele, mas ele fica cheio, nunca se esvazia de amor ou de alegrias. E o que causa isso são as orações e esperança, não só os brinquedos. Quanto mais se dá, mas cheio fica, porque dar é meu modo de realizar sonhos.E quer saber de uma coisa? Você também tem um saco tão mágico quanto o meu, e está dentro de você. Nunca está vazio, sempre cheio. É o centro de luzes e a mor. É o seu coração!E se você quiser me ajudar neste Natal, não fique assim tão interessado nos presentes, nem na sua árvore.abra aquele saco chamado coração e reparta sua alegria, sua amizade, sua riqueza, seu amor."Os olhos do menino brilhavam ainda mais agora."Obrigado por me contar seu segredo, Papai Noel, tenho que ir agora.""Espere, meu pequenino! Você compartilhará? Você ajudará? Usará o que você sabe?"A criança parou colocou a mãozinha sobre seu peito e disse:
"Eu vou!





A humildade do pinheiro

Autor desconhecido

Conta-se que, quando os pastores foram adorar o Divino Infante, decidiram levar-lhe frutos e flores produzidos pelas árvores de modo prodigioso. Depois dessa colheita, houve uma conversa entre as plantas, num bosque. Regozijavam-se elas de ter podido oferecer algo a seu Criador recém-nascido: uma, suas tâmaras; outra, suas nozes; uma terceira, suas amêndoas; outras ainda, como a cerejeira e a laranjeira, que haviam oferecido tanto flores quanto frutos. Do pinheiro, porém, ninguém colheu nada. Pontudas folhas, ásperas pinhas, não eram dons apresentáveis.
O pinheiro reconheceu sua nulidade. E não se sentindo à altura da conversa, rezou em silêncio: “Meu Deus recém-nascido, o que Vos oferecer? Minha pobre e nula existência. Esta, alegremente Vo-la dedico, com grande agradecimento por me terdes criado na vossa sabedoria e bondade”.
Deus se comove com a humildade do pinheiro. E, em recompensa, fez descer do céu e se afixarem nele uma multidão de estrelinhas. Eram de todos os matizes que existem no firmamento: douradas, prateadas, vermelhas, azuis.. Quando o outro grupo de pastores passou, levou não apenas os frutos das demais árvores, mas o pinheiro inteirinho, a árvore de tal forma maravilhosa, da qual nunca se ouvira falar.
E lá foi o pinheiro ornar a gruta de Belém, sendo colocado bem junto do Menino Jesus, de Nossa Senhora e de São José.
















As doze rosas de Natal
Autor desconhecido

Bobby sentia frio... Não usava botas, não gostava, mesmo porque não as possuía. Tinha apenas um par de velhos tênis já com buracos, mas que o protegia de pegar um resfriado.Estava no quintal da casa a pensar no que dar de presente de natal à sua mãe, mas não tinha idéia do que poderia dar.Balançou a cabeça e pensou "É inútil persistir na idéia, mesmo porque não tenho dinheiro para gastar..."Desde que seu pai falecera três anos atrás, a família de 4 irmãos já havia lutado muito. Não que a mãe não se esforçasse, mas nunca era o bastante. Trabalhara noites no hospital,mas o pequeno salário só cobria as necessidades básicas da família.Mas o que faltava em dinheiro e conforto, sobrava e muito em união e amor que reinava naquela família.Bobby era o terceiro dos irmãos, e sua irmã mais nova é que cuidava da casa e dos irmãos na ausência da mãe.Todos os seus irmãos já haviam feito bonitos presentes para sua mãe. De uma forma ou de outra tinham feito os presentes... e já era véspera de Natal e Bobby ainda não sabia como presentear a sua mãezinha. Uma lágrima correu em seu rosto, chutou a neve e foi caminhando cabisbaixo pelas ruas até que chegou às lojas iluminadas pela decoração de Natal.Não era fácil não ter um pai, especialmente num momento em que precisava tanto conversar com ele.E Bobby ia passando de loja em loja, olhando através das janelas enfeitadas. Tudo tão bonito e tão fora de seu alcance. Estava começando a escurecer quando Bobby relutante se preparava para voltar para casa, quando de repente, seus olhos fixaram-se no vislumbre dos raios do pôr-do-sol que refletiram em algo ao longo do meio-fio. Abaixou e descobriu que era uma brilhante moeda de dez centavos. Ninguém no mundo seria capaz de se sentir mais rico que Bobby naquele momento.Apanhou seu tesouro, um intenso calor tomou conta de seu corpo e entrou na primeira loja que viu. Sua excitação transformou-se rapidamente em um calafrio quando o vendedor lhe disse que nada compraria só com uma moeda de dez centavos.Entrou em outra loja e viu uma flor. Esperou até ser atendido. Apresentou a moeda ao dono da loja e perguntou se daria para comprar uma flor para o presente de Natal de sua mãe.O dono da loja olhou para Bobby e a moeda que mostrava, tocou em seu ombro e disse:"Espere aqui um momento. Verei o que posso fazer por você."Bobby contemplava a flor, e embora fosse um menino, podia entender porque as mães e as meninas gostavam de flores, eram tão bonitas!O som da porta se fechando com a saída do último cliente trouxe Bobby à realidade. Sozinho na loja, ele se sentia amedrontado. De repente o dono da loja preparava um lindo buquê com doze rosas vermelhas. O coração de Bobby batia descompassado ao ver o dono da loja, colocando as rosas numa graciosa caixa branca."Isto lhe custará dez centavos, jovem homem!" disse o dono da loja entregando-lhe a caixa, estendendo a mão para o pagamento.Lentamente, Bobby entregou-lhe a moeda de dez centavos. Isto estava acontecendo? Ninguém quisera lhe dar nada pela sua moeda de dez centavos!Quando pode pegar a caixa em suas mãos ele viu que era verdade, agradeceu e o dono da loja o levou até a porta dizendo " Acontece que eu tinha essa dúzia de rosas para ser vendida por dez centavos! Feliz Natal, filho!"Nesse momento a esposa do dono da loja que vinha entrando lhe perguntou:"Com quem estava falando? Quais rosas você se referia?"Fitando para fora pela janela e enxugando uma lágrima, ele respondeu:"Uma coisa estranha me aconteceu hoje pela manhã. Enquanto eu estava organizando a mercadoria para abrir a loja, pensei ouvir uma voz que me dizia para que eu pusesse de lado uma dúzia de minhas melhores rosas para um presente especial. Na hora não entendi, pensei até estar ouvindo coisas, porém assim o fiz.Então, só há alguns minutos atrás, um pequeno menino entrou na loja e quis comprar uma flor para a mãe dele com uma moeda de dez centavos.Quando olhei para ele, me vi há muitos anos atrás. Eu também era um menino pobre sem nada poder comprar para minha mãe no natal. Um homem barbudo que nunca tinha visto me parou na rua e me falou que queria me dar dez dólares."Abraçou a esposa e foram caminhando para casa já que tinha terminado a jornada de trabalho. Apesar do intenso frio, eles não podiam sentir, pois enorme emoção aquecia-lhes o coração.